segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Agonizante como doente terminal, termina hoje o Fórum Social Mundial

- A reportagem a seguir é da Folha deste domingo. É assinada por Bernardo Mello Franco, que veio a Porto Alegre. O jornal registra que a edição do FSM, mais uma vez bancada com dinheiro público (R$ 3,5 milhões somente do governo estadual e das prefeituras) foi um fracasso. O Fórum Social Mundial agoniza. Saiba por que razão:

Criado em 2001 como contraponto de esquerda à cúpula econômica de Davos, o Fórum Social Mundial encerra hoje sua 11ª edição esvaziado e com dúvidas sobre a própria capacidade de manter alguma relevância no cenário internacional.
O clima de crise existencial marcou o evento em Porto Alegre, que recebeu a primeira visita de Dilma Rousseff como presidente, mas foi ignorado por líderes estrangeiros e ganhou ares de congresso do PT.
Um dos idealizadores do fórum, o ativista Chico Whitaker expôs o desconforto na sexta-feira, em desabafo que surpreendeu a plateia acostumada com discursos empolgados sobre a derrocada iminente do capitalismo.
Ele disse que o encontro não conseguiu se conectar a novos fenômenos como os movimentos de "indignados", que passaram a ocupar ruas na Europa e nos EUA.
"Temos que mudar de estratégia. Hoje concordamos em tudo e saímos daqui satisfeitos com nós mesmos. Precisamos inventar uma maneira de começar a falar com os 99% que estão insatisfeitos", disse Whitaker.
Anunciado como evento preparatório para a Rio+20, o Fórum deste ano não conseguiu articular um consenso sobre a melhor forma de preservar o planeta.
Enquanto ambientalistas recitavam o discurso de defesa das florestas, intelectuais de esquerda alertavam que a causa seria usada pelo G8 para barrar o crescimento dos países emergentes.
"O capitalismo nunca será verde, exceto nas notas de dólar americano", disse o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.
ENCOLHEU
O fórum de 2012 teve números modestos mesmo para uma versão temática. A organização informou que 40 mil pessoas participaram do evento, e só 7.000 se inscreveram formalmente.
O acampamento para jovens não lotou, a marcha de abertura foi dominada por claques de centrais sindicais e as barraquinhas de livros marxistas e camisetas de Che Guevara praticamente sumiram da paisagem.
Até o discurso de Dilma sofreu com a falta de público, agravada pela decisão de espalhar atividades do Fórum por mais três municípios gaúchos administradas pelo PT: Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
Em Porto Alegre, os debates na Assembleia Legislativa serviram para projetar a pré-candidatura a prefeito do presidente da Casa, o deputado petista Adão Villaverde.
O presidente uruguaio José Mujica, convidado para debater com Dilma, cancelou a viagem. O boliviano Evo Morales e o venezuelano Hugo Chávez, que bateram ponto em anos anteriores, também não apareceram.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Entrevista - Saiba por que o PMDB deve ter candidato próprio em Porto Alegre

ENTREVISTA
Saiba por que o PMDB deve ter candidato próprio em Porto Alegre
Marco Alba, deputado e candidato do PMDB a prefeito de Gravataí, RS

Por que razão o senhor acha que o PMDB deve ter candidato próprio em Porto Alegre ?
Por que isto tem sinergia e beneficia os candidatos do Partido na Grande Porto Alegre. Além disto, 2012 é o caminho para 2014.

Como é isto ?
Sem candidato próprio em Porto Alegre, a Capital dos gaúchos, o PMDB não pavimenta o caminho para a sucessão de Tarso, porque o PDT já se comprometeu com a reeleição e nós ficaríamos totalmente a reboque. Renunciamos a candidato próprio ou até aceitaríamos uma vice para garantir a reeleição de Tarso ? Como é que se chama isto ?

Mas o diretório local defende a indicação do vice para Fortunatti.
É uma discussão em andamento. O PMDB não pode e não deve renunciar ao protagonismo em Porto Alegre. A atual administração foi eleita por nós, com nosso candidato, Fogaça, na cabeça. 

E nos outros municípios ?
Onde der e for necessário, respeitadas as peculiariedades locais, coisas excepcionais, devemos ter candidato próprio.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tarso saúda Cesare Battisti

O que era para ser uma mera reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social sobre a seca, na manhã dessa terça-feira, no Piratini, assumiu ares de encontro de relevância internacional. Isso porque o governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, que participava do encontro, juntamente com o diretor-geral da ONU para a alimentação e agricultura, José Graziano, recebeu a visita do ex-guerrilheiro de esquerda italiano Cesare Battisti, asilado político em decisão polêmica do ex-presidente Lula, em 2010, em seu último ato como presidente.

Battisti foi ao Piratini para “conhecer o Executivo gaúcho e agradecer a Tarso (ex-ministro da Justiça à época do pedido de asilo político) pelo tratamento dispensado” a ele, segundo suas próprias palavras. O ativista foi julgado e condenado na Itália pelo assassinato de quatro pessoas entre 1977 e 1979, quando fazia parte do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, das Brigadas Vermelhas.

O julgamento italiano de Battisti, apesar de ter acontecido em um Estado democrático de direito, foi criticado pelo governador Tarso Genro a repórteres da Bandeirantes, presentes ao local.

“O presidente Lula tomou a decisão correta de não entregá-lo ao governo corrupto, fascista e mafioso do Berlusconi (Sílvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro italiano por três vezes e que foi primeiroministro entre 2008 e 2011)”, afirmou.

Ao contrário das duras palavras usadas para definir o governo italiano, Tarso foi simpático e desejou sorte ao ex-guerrilheiro, após o italiano levantar-se para cumprimentá-lo. “Bem vindo ao Rio Grande do Sul, tá bem? Utilize bem esses direitos que o povo brasileiro, através da Constituição, te deu para viver, trabalhar e produzir aqui. Boa sorte”, disse.

A assessoria do Piratini informou que o encontro foi informal e que não estava previsto na agenda do governador. Ainda explicou que as passagens e hospedagem da viagem de Battisti a Porto Alegre estão sendo pagas pelo Sindipetro (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Petróleo), entidade que está patrocinando o seu livro, com previsão de lançamento em março.

Oposição critica

Quem não gostou do encontro foi a oposição ao governo. O deputado estadual Giovani Feltes (PMDB) afirmou que a conversa entre os dois foi uma afronta à comunidade italiana gaúcha.

“Imagino que na colônia italiana ele (Tarso) vai reavivar um sentimento de que o governador, que é de todos os gaúchos, receba um condenado por ter alvejado italianos, inclusive pelas costas”, disse.

Fonte da notícia: Band.com.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Construção do diretório do PMDB de Campo Bom

Cada dia o sonho de ter uma sede própria para o diretório do PMDB de Campo Bom se torna mais concreto. As paredes já foram levantadas e já dá para perceber melhor como o novo espaço ficará dentro de um futuro muito breve, quando a construção estiver finalizada. Confiram as fotos mais recentes da obra.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Boessio: Prorrogação dos contratos de pedágios é desrespeito ao cidadão

“Independentemente de posição política, de ser promessa de campanha, de quem foi contra e agora pode ser a favor, a prorrogação dos contratos de pedágio significa um total desrespeito ao cidadão que paga seus impostos e merece trafegar em rodovias seguras. É colocar o contribuinte em último lugar. As empresas que busquem se adequar se quiserem disputar o contrato. O governo tem que ter posição única e firme. Enquanto houver ruído dentro da administração as concessionárias irão pensar somente em seus interesses, alerta o deputado Álvaro Boessio (PMDB).


O deputado ressalta ainda que o impasse na prorrogação ou não dos contratos de pedágio já vem se alongando demais. Todos são unânimes em admitir que o correto e o melhor para o Estado é encerrar os contratos e fazer nova licitação. O próprio Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o CDES, definiu posição pela não prorrogação.“Vão negociar o quê com as concessionárias? Quem garante que se as empresas baixarem as tarifas de R$ 6,70 para R$ 4,40 não irão aumentar o dobro nos próximos anos para reporem o que perderam? A saída é realizar uma licitação que estabeleça novos modelos de pedágio, inclusive comunitários, ou em parcerias com empresas privadas. Com uma nova concorrência o governo poderá sim buscar tarifas menores e investimentos nas rodovias”.


Preocupado com os valores pagos pelos contribuintes nas praças de pedágio, administrados por meio de concessão ou não, o deputado Álvaro Boessio tem um Projeto de Lei, o PL 271/2007, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça, propondo descontos no Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor, ou seja, quem paga pedágio constantemente poderá obter abatimento no IPVA. Para definir o valor do desconto seriam definidos procedimentos para sua obtenção, bem como percentuais sobre os valores pagos, observando-se os seguintes limites mínimos: 50% para pessoa física e 20% para pessoa jurídica. Essa iniciativa seria uma forma de educar os motoristas através de um benefício aos mesmos. “É dever do cidadão pagar o IPVA, da mesma forma que é obrigação do Estado oferecer aos cidadãos uma infraestrutura segura na área viária, o que implica estradas em condições de uso. Se o pagamento de pedágio desonera o Estado de fazer melhorias ou recuperar as rodovias, portanto nada mais justo que transfira este benefício ao contribuinte”, justifica Boessio.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dilma corta pela metade verbas da Segurança

Em seu primeiro ano de governo, a Presidente Dilma Rousseff cortou R$ 1,03 bilhão da verba prevista para o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), metade dos R$ 2,09 bilhões previstos no orçamento de 2011. 

. A medida contraria a promessa de ampliar a colaboração com estados e municípios nessa área, feita por Dilma durante a campanha eleitoral de 2010. Com o corte, alguns programas nem começaram – como a construção de postos de polícia comunitária, que deveria ter recebido R$ 350 milhões mas ficou sem um centavo. 

. A modernização de prisões, que deveria ter recebido R$ 20 milhões, também ficou no papel. E o Bolsa Formação, destinado a qualificar policiais, recebeu metade do prometido.


Fonte: Site do jornalista Políbio Braga

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Feltes: não pagar o Piso do Magistério é calote eleitoral

A manifestação do secretário da Fazenda, Odir Tonollier, de que "o Piso Nacional do Magistério é impagável" pelo atual governo provocou forte reação do líder da bancada do PMDB, deputado Giovani Feltes. "Isso beira o calote eleitoral. Passaram um ano enrolando para agora admitir que tudo não passava de promessa com o único objetivo de ganhar o voto dos professores", criticou Feltes.

Maior ainda é a irritação do deputado diante da alegação de Tonollier, culpando o reajuste de 22% no Piso como impeditivo de sua implementação até 2014: "será que o governador Tarso Genro (PT), como ministro da Educação que subscreveu a Lei, desconhecia que o valor teria correções anuais?, questionou o líder peemedebista. A Lei 11.738, de julho de 2008, prevê no artigo 5º que o piso salarial ao magistério público de todo o pais será corrigido no mês de janeiro de cada ano.

Com o reajuste deste ano, o valor atual de R$ 1.187,00 passará para um valor ao redor de R$ 1.450,00. "Já alertávamos quando da votação do Plano Plurianual de que o pagamento do Piso ficaria para o próximo governo. Lançaram valores no orçamento deste ano que são insuficientes, quase que fictícios", resumiu

De concreto em relação ao Piso, reforçou o líder da oposição, é a ação cautelar que Tarso ingressou no STF (Supremo Tribunal Federal) para não cumprir com a lei. Feltes classifica a manifestação textual do secretário da Fazenda, de que "não terá o Piso como referência no RS" como uma prova definitiva de que o Governo Tarso prioriza "aqueles que menos precisam", referindo-se ao tratamento diferenciado em relação aos servidores com os maiores salários na comparação com professores e agentes da Segurança Pública.

Fonte: site do PMDB-RS

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Salários: governo gaúcho tenta sufocar protestos de policiais e professores

O governo gaúcho se movimenta para barrar protestos prometidos por servidores da segurança e do magistério como represália ao resultado das negociações com os delegados de Polícia. Descontentes, agentes policiais prometem manifestações por todo o Estado. O Cpers, que representa os servidores da educação, espalha desde a madrugada deste sábado centenas de outdoors com críticas pesadas ao governo, em nova campanha. Para deter ações mais agressivas, o governo prepara para as próximas semanas um ambicioso plano de negociações. O objetivo é que, até meados de março, as pendengas salariais da segurança pública e do magistério (80% do funcionalismo), estejam "equacionadas".

Pacificar as relações com os servidores é fundamental para que o governo consiga se focar em outros temas, como atração de investimentos, obras e qualificação de serviços. "Se conseguirmos, nestas áreas, ter uma perspectiva de médio e longo prazo, resolveremos o problema e poderemos nos dedicar a outras pautas", diz Carlos Pestana, chefe da Casa Civil.

O secretário tem a agenda tomada pelas pautas salariais até as férias que pretende tirar no início de fevereiro. Após finalizar as tratativas com os delegados de Polícia, Pestana reúne-se, no dia 13, com os sindicatos de escrivães, inspetores, investigadores, agentes e comissários da Polícia Civil. No dia 17, com os oficiais da Brigada Militar (BM). No dia 21, com sargentos, subtenentes e tenentes da BM. A estratégia é evitar, a qualquer custo, as piores situações enfrentadas em 2011: protestos violentos promovidos por servidores da segurança e o embate com o magistério sobre o piso nacional.

Enquanto estuda um projeto de longo prazo para a segurança, o Executivo faz uma série de simulações a respeito do que vai oferecer aos professores. A proposta estará pronta antes do início do ano letivo, para evitar uma greve. "A questão do magistério é mais complexa porque o número de servidores é bem maior e com remunerações inferiores aos da segurança", explica Pestana. Além do reajuste, o governo tentará, a exemplo do que fez com os delegados, estabelecer um cronograma que deixe claras as etapas até o piso nacional. Para isso, aguarda o anúncio do reajuste a ser concedido ao piso. "Se for pelo INPC, facilita a condição de projeção. Se for pelo cálculo do fundo, é mais difícil, porque é um cenário muito diferente da projeção da inflação e da arrecadação, mas mesmo assim trabalhamos uma opção."
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br

domingo, 8 de janeiro de 2012

Confiram um convite feito pelo prefeito Faisal Karam aos filiados do PMDB e a base aliada

Segunda é dia de inaugurar a nova Central de Mamografia de Campo Bom

Olá amigos,

gostaria de convidar todos para acompanharem nesta segunda-feira, dia 9, a inauguração da nova Central de Mamografia de Campo Bom. O espaço localizado no hospital Lauro Reus garantirá que as mulheres campo-bonenses não precisarão mais se deslocar para outros municípios para passar pelo procedimento que é fundamental para a prevenção do câncer de mama.

A inauguração ocorre as 19h30min, no hospital Lauro Reus e todos, as mulheres,esposos, filhos, a comunidade em geral, entidades e grupos organizados, podem participar da celebração da inauguração deste espaço que ajudará a promover mais saúde em nossa Campo Bom.

Um abraço a todos!

Faisal Karam

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Bancada do PMDB assume condição de referência na oposição

O deputado Giovani Feltes avalia que a bancada do PMDB fecha o ano alcançando os dois principais desafios definidos no início do ano: ser a principal referência de oposição e manter uma atuação responsável e coerente com as bandeiras que o partido sempre defendeu. Entre as principais ações no terreno da oposição, o líder do PMDB destaca a atuação dos deputados da sigla no combate à criação de CC´s e na votação contra o Pacotarso (que aumentou o desconto do IPE para 14% e trouxe mudanças no pagamento das RPVs). “Vê-se que as principais medidas do governo agora são derrubadas pela Justiça”, observou o líder da bancada.

Ao mesmo tempo, o PMDB listou uma série de iniciativas em defesa dos interesses do RS, contribuindo nas alterações no Fundopem e no programa Integrar/RS, liderando as primeiras mobilizações pela justa distribuição dos royalties do petróleo e alertando para os riscos para a receita por conta das mudanças nos critérios do FPE. Feltes apontou ainda a atuação correta dos deputados do PMDB no comando das comissões de Constituição e Justiça e de Finanças. “São dois dos órgãos técnicos mais importantes da Assembleia e atuamos de maneira a contribuir com o governo”, ressaltou.

Ao todo, os deputados do PMDB apresentaram 16 projetos de lei e alcançaram 252 emendes, tanto nas propostas da área orçamentária como nos demais expedientes. Entre os destaques das propostas dos peemedebistas destaque para o projeto que permitirá a prátia regulamentada do uso da "sapeca" para renovar as pastagens nos Campos de Cima da Serra, a realização de exames de mamografia para mulheres a partir dos 40 anos como medida de prevenção ao câncer de mama e a inclusão dos viúvos na condição de pensionistas junto ao IPE (Instituto de Previdência do Estado).

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Entrevista: Mariza Abreu, ex-secretária da Educação do RS.

Foi o PT quem mudou. O Cpers continua o mesmo..

Quem mudou: o Cpers ou o PT ?
O PT. O Cpers é o mesmo: reivindica o impossível, defende posições atrasadas, desrespeita autoridades instituídas. E o PT, que utilizou o Cpers para fazer oposição aos governos do PMDB e do PSDB, hoje no governo critica o que antes apoiava e faz o que antes criticava.

A presidente do Cpers, Rejane Oliveira, é do PT, como boa parte da direção e filiados do sindicato. O que fará essa gente ?
Podem migrar para partidos mais radicais, como PSTU e PSOL, ou ficar sem filiação, como alguns atuais integrantes da diretoria do Cpers, eternos sindicalistas.

Qual a origem deste entrevero todo ?
Ocorreu perda do valor real dos salários dos professores a partir dos anos 70, o que explica o movimento sindical do magistério nos anos 70 e 80. Mas, à época, o Cpers era pluralista. A partir dos 90, o PT confundiu partido e sindicato. E estimulou essas posições atrasadas que o Cpers defende, como a "imexibilidade" de um plano de carreira hoje com 37 anos, e anterior à CF de 1988, LDB de 1996 etc. etc.

Que pontos propostos pelo governo do qual a senhora fez parte, foram assumidos pelo secretário José Clóvis de Azevedo, representante da DS, grupo de extrema esquerda, no governo do PT ?
No concurso público, adotou a aplicação de provas específicas, além de apenas provas gerais iguais para todos, e o concurso por Coordenadoria Regional de Educação, e não por Município. Na avaliação do magistério, adotou dois princípios: a formação continuada como eixo principal da progressão na carreira e resultados educacionais coletivos da escola como fator para a variação salarial. A partir daí, faz pouco e faz mal. Por exemplo: formação continuada só por freqüência, sem aproveitamento do professor, não contribui para melhor aprendizagem dos alunos. Resultado educacional da escola só como menor evasão é pouco, enquanto o Ideb do próprio MEC sintetiza aprovação e aprendizagem medida pela avaliação externa (Saeb e Prova Brasil). Parece que fazem para não fazer, ou não sabem fazer.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Dossiê com 2 mil páginas ataca administração do PT de São Leopoldo. TCE vai investigar tudo.

Ainda não foi o procurador Geraldo Da Camino e nem o seu “Ministério Público de Contas”, mas a verdade é que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) recebeu dossiê policial com documentação referente a possíveis irregularidades em contratos da administração municipal de São Leopoldo com cerca de 60 empresas.

. O material, com 2 mil páginas, foi entregue pelo delegado Alencar Carraro, da 3ª Delegacia de Polícia Civil da cidade.

. O prefeito de São Leopoldo é Ary Vannazi, líder de uma das alas mais xiitas do PT do RS, que anda bastante atrapalhado com o próprio TCE e com o Tribunal de Justiça.

. As denúncias de ilegalidades dizem respeito à Prefeitura, à Câmara de Vereadores, ao Hospital Centenário e ao Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae).

. Por envolver exercícios já julgados pelo TCE, o presidente da Corte, Cezar Miola, apresentará ao Tribunal Pleno, no dia 18 de janeiro, proposta de Inspeção Extraordinária em São Leopoldo, segundo determina o Regimento Interno.

. O delegado Carraro foi recebido pelo Supervisor de Auditoria Municipal da Corte, Léo Arno Richter.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Burocracia tira R$ 100 mi de hospitais brasileiros

No último dia de 2011, o governo cancelou R$ 100,9 milhões em emendas que beneficiavam santas casas e institutos sem fins lucrativos. Isso ocorreu devido à demora na certificação dessas entidades pelo Ministério da Saúde. Só em 31 de dezembro, 30 instituições foram à Justiça para tentar garantir os recursos.

. O atraso na análise dos pedidos de certificação de entidades beneficentes no Ministério da Saúde causou o cancelamento de R$ 100,9 milhões em empenhos de recursos voltados para a área, no último dia de 2011.

Sobre este assunto é importante destacar que ha pouco tempo o prefeito Faisal Karam conseguir garantir o repasse de verbas do Estado ao hospital de Campo Bom:




Prefeito pleiteia e garante junto ao Estado manutenção de repasse ao Hospital Lauro Reus



21/12/2011 – Preocupado com a possibilidade de descontinuidade na manutenção do repasse de verbas do Estado ao Hospital Lauro Reus, o prefeito de Campo Bom, Faisal Karam, esteve em reunião com o titular da Secretaria Estadual de Saúde, Ciro Simoni, na tarde desta quarta-feira, dia 21, no Centro Administrativo, em Porto Alegre. Acompanhado da secretária municipal de Saúde, Ilaine Pletsch, Faisal externou seu receio com a finalização do convênio entre o Estado e o grupo Mãe de Deus, gestou do hospital e que garante o repasse mensal de R$ 75 mil à unidade hospitalar e que finda neste mês de dezembro. Faisal, que já pleiteou a manutenção desta verba em inúmeras reuniões na Secretaria Estadual de Saúde e realizou com o Estado reunião específica sobre este tema em outras oportunidades, reforçou que o Município vem fazendo inúmeros investimentos em saúde para qualificar o atendimento na cidade, principalmente no hospital. “Dentro de poucos dias estaremos inaugurando um novo Central de Mamografia no hospital que também receberá a construção de uma nova ala para abrigar 30 leitos clínicos, além de uma UTI com capacidade de atendimento de até 10 pacientes. Desde 2009 já investimos mais de R$ 8 milhões no hospital e isso tem refletido em uma melhora na qualidade do serviço prestado aos campo-bonenses”, defendeu o Prefeito.
Ciro afirmou que mesmo findo o convênio no final deste ano, já foi assinado o empenho para o repasse de uma verba de R$ 300 mil ao Lauro Réus e que este repasse será nos mesmos moldes do que vem sendo feito com outros hospitais filantrópicos do Estado. Ele disse que até o mês de abril de 2012, será estudada uma nova forma de convênio com o hospital de Campo Bom. Segundo ilaine, a cidade pode vir a se beneficiar neste novo convênio que será feito após abril, até mesmo com direito a um repasse maior de verbas por parte do Estado, já que o hospital vem ampliando seu atendimento, sendo esse um item que deve pesar na nova forma de repasse. “Esse ano tivemos a implementação no hospital de profissionais como proctologista, otorrinolaringologista e traumatologistas, além de promovermos um mutirão de endoscopia e colonoscopia que beneficiou mais de 300 pessoas que aguardavam atendimento pelo SUS. Essas e outras melhorias que virão através de investimentos do Município qualificam a cidade a receber uma quantia maior de investimento na contrapartida do Estado”, avalia a secretaria.